sexta-feira, 20 de março de 2009

Soneto ao meu Passado

O passado me consome
Como fogo diamantado
Como vida, lado a lado
Como bola, dois lados

Como curva do futuro
Como cicatriz... na alma
Como brasa que nunca finda
Como reima, corpo doente

Como crença, subserviência
Como a decadência do não viver
Como quem parte... Sem querer

Perto do nunca... Querer saber
No brilho que ofusca a mente
Como gente, sem viver...

Genival Silva
Publicado no Recanto das Letras em 16/11/2008
Código do texto: T1286658

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